As campeãs estelares

29 de dezembro de 2017


Nas competições de alto nível, como Os Jogos Olímpicos ou a Copa do Mundo de Futebol, temos a disputa entre os melhores de cada continente disputando o posto de melhor do mundo, o melhor dentre os melhores.

No universo não temos necessariamente uma competição, mas temos grupos de estrelas que se destacam por alguma característica, seja tamanho ou massa entre várias. E desses grupos temos a "vencedora", aquela que ostenta a primeira posição na "modalidade" que participa.

Por que a Terra é magnetizada e Vênus não?

Uma nova análise revela que o gigantesco impacto que levou à formação da Lua também poderia ter ativado o campo magnético da Terra.
18 de dezembro de 2017

Com base na sua densidade aparente, Vênus e Terra possuem núcleos que ocupam cerca de metade do seu raio e cerca de 15% de seus volumes. Os pesquisadores não sabem se Vênus tem um núcleo interno sólido como a Terra. Don Davis / The New Solar System (4ª edição)

A estrutura do Sistema Solar

 14 de dezembro de 2017


É comum dizermos que a Terra é nossa casa, pois é o lugar onde moramos e vivemos. Seguindo essa mesma analogia, podemos dizer que o Sistema Solar é nossa cidade, a extensão de nossa moradia, onde se localiza e tem sua função "geográfica". Aqui, iremos conhecer, em linhas gerais, as partes que compõem nosso sistema estelar, não os componentes individualizados, mas as divisões ou regiões do mesmo usando, quando necessário, mais de uma perspectiva. Pois bem, vamos iniciar pelo centro de tudo e partiremos para a periferia até chegarmos aos limites da cidade.

A estrela que morreu duas vezes

Astrônomos descobriram estrela que se tornou supernova mais de uma vez.

 11 de novembro de 2017
As camadas gasosas da supernova em expansão deixando um pequeno núcleo branco. Imagem artística.

Uma descoberta publicada na revista Nature colocou em xeque quase tudo o que os astrônomos sabiam sobre as supernovas. Como disse o próprio autor do estudo Iair Arcavi "Esta supernova quebra tudo o que achamos que sabíamos sobre como elas funcionam".

A estrela que matou sua companheira

Um par raro conta uma história estranha de uma morte estelar prematura.
06 de novembro de 2017

Uma anã marrom pode ter causado a morte precoce e a transição de sua companheira em uma anã branca.

Quer matar uma estrela? Ponha um companheiro nas proximidades, astrônomos. Depois de detectar um sistema consistindo de uma anã branca de baixa massa e uma anã marrom, uma equipe brasileira de astrônomos utilizando o Observatório do Pico dos Dias do Laboratório Nacional de Astrofísica e o William Herschel Telescope do Observatorio del Roque de los Muchachos (da Espanha), determinou que a anã branca era o resultado da "morte prematura" de uma estrela normal provocada por sua pequena companheira.

Monções de metano em Titã

Chuvas torrenciais do hidrocarboneto ajudam a moldar a superfície do satélite.
28 de outubro de 2017

A sonda Cassini da NASA criou esta imagem de cores verdadeiras de Titã quando passou na frente dos anéis de Saturno. A espessa atmosfera de nitrogênio pode ser vista como uma neblina azul que envolve o satélite.

Até 2004, nosso conhecimento sobre Titã, o satélite de Saturno que tem o tamanho de Mercúrio, era muito escasso, embora já soubéssemos que tivesse uma atmosfera densa e rica em nitrogênio. Mas ao longo de 13 anos, a sonda Cassini completou mais de 100 voos sobre Titã, constantemente coletando dados sobre a misteriosa lua. Em 2005, Cassini até pousou o módulo Huygens na superfície do satélite, marcando a primeira vez que aterrissamos em um objeto externo do Sistema Solar. Graças à missão Cassini-Huygens, os pesquisadores descobriram que Titã possui uma paisagem surpreendentemente vasta e variada, salpicada de lagos e mares de metano e etano, reabastecidas por chuvas de nuvens de hidrocarbonetos.

A atmosfera antiga da Lua

Por quase 70 milhões de anos, a Lua teve uma atmosfera formada por gás vulcânico.

15 de outubro de 2017

Nesta concepção artística, a Bacia do Imbrium na Lua entrou em atividade vulcânica há 3,5 bilhões de anos, liberando nuvens de gás tão rapidamente que formou uma atmosfera lunar temporária.

Apenas algumas centenas de milhões de anos após a sua formação, a Lua experimentou o que os astrônomos gostam de chamar de período de Bombardeio Tardio. Durante esse período (que dura cerca de 4,1 a 3,8 bilhões de anos atrás) todo o Sistema Solar suportou violentos ​​ataques de artilharia de detritos interplanetários. Na Lua, isso desencadeou uma série de erupções vulcânicas que deixaram sua superfície uma paisagem infernal cheia de fluxos de lava que se estendiam por centenas de quilômetros.

Astronomia na Antiguidade II: Grécia

07 de outubro de 2017


Antiguidade Clássica é um termo que faz referência a um período da história da Europa no qual seu início é marcado pelo surgimento da poesia grega de Homero, aproximadamente século VIII a.C. até a queda do Império Romano do Ocidente no século V d.C. A civilização mais marcante desta época a Grécia antiga devido sua cultura bem apurada.

E essa civilização será vista agora de modo contextualizado e inserida na História da Astronomia. Veremos que Grécia desenvolveu métodos científicos de investigação para explicar os acontecimentos.

Programa Voyager

25 de setembro de 2017


Pioneirismo, recordes, imaginação e uma mensagem na garrafa. Um brevíssimo resumo romântico do que foi (e ainda é) o Programa Voyager. Nascida do Programa Mariner, mas que se tornou a versão reduzida do Planetary Grand Tour ainda nos anos 60, tinha como objetivo a visita aos planetas exteriores do Sistema Solar.

As Nuvens de Magalhães

10 de julho de 2017



No espaço praticamente todo objeto gira em torno de algo maior, assim como a Lua orbita a Terra, o Sol orbita o denso centro galático. Subindo um nível a mais, nossa galáxia, a Via Láctea, tem alguns satélites. Pelo menos uma dezena de pequenas galáxias de menor massa gira ao redor da nossa, como se reproduzissem nosso Sistema Solar, porém numa escala milhares de vezes maior. Dentre os satélites "via-lácteos", dois ganham destaque pela proximidade, pelo nome e por ser possível observá-los olho nu, são as Nuvens de Magalhães.

Criado um mapa de matéria escura

04 de março de 2017

Uma equipe liderada por investigadores da Universidade de Yale criou o mapa de matéria escura com maior resolução conseguido até hoje, oferecendo fundamentação detalhada para a existência de matéria escura fria, partículas lentas que compreendem a maior parte da matéria do Universo.

Mapa detalhado da distribuição de aglomerados de matéria escura numa galáxia distante, obtido a partir dos dados do programa Frontier Fields do Telescópio Espacial Hubble. Neste mapa, a matéria invisível consiste num monte suave de matéria escura sobre o qual os aglomerados se formam. Créditos: Yale University.

Paleomagnetismo e a nebulosa solar

19 de fevereiro de 2017

Um novo estudo de meteoritos antigos deu novas pistas na compreensão da formação do Sistema Solar.

Os astrônomos estabeleceram um novo cronograma para o Sistema Solar que está ajudando a identificar quando os gigantes de gás Júpiter e Saturno provavelmente se formaram.

Nuvens de Magalhães ligadas por uma ponte de estrelas


12 de fevereiro de 2017

Véus esbranquiçados e a tênue ponte entre as nuvens representam a distribuição das estrelas RR Lyrae.
Crédito: V. Belokurov, D. Erkal, A. Mellinger

De acordo com uma equipe internacional de astrônomos liderada por investigadores da Universidade de Cambridge, as Nuvens de Magalhães, as duas maiores galáxias - satélite da Via Láctea, parecem estar ligadas por uma ponte que se estende por 43.000 anos-luz. A descoberta foi divulgada na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society e baseia-se no censo estelar galáctico realizado pelo Observatório Espacial Gaia da ESA.

As missões esquecidas

15 de janeiro de 2017

Nestes tempos em que tantas sondas robóticas cruzam o Sistema Solar, há algumas que conseguem, pelo menos durante alguns dias, captar a atenção dos mídia e deixar uma forte impressão na mente do público. Nos últimos meses, Rosetta, New Horizons, ExoMars, são exemplos de nomes que se tornaram bastante conhecidos. Se fizermos um pouco mais de esforço, talvez encontremos quem tenha ouvido falar da Dawn, da Cassini e quem não se lembraria do Curiosity, o rover que percorre a superfície de Marte?

Claro que há muitas outras missões notórias, algumas de grande longevidade, que exploram ou exploraram planetas, satélites, asteroides e cometas. A Messenger em Mercúrio, a Venus Express em Vênus, a Mars Express, a Mars Odyssey, a Mars Reconnaissance Orbiter em órbita de Marte (para não falar da já desativada Mars Global Surveyor), o rover Opportunity ainda a rolar na superfície do planeta vermelho, ao fim de tantos anos (e já alguns depois do “funeral” do seu gêmeo Spirit), a Galileo no sistema de Júpiter. Mas não é dessas que vamos falar. É das outras.

As luas de Galileu

03 de janeiro de 2017


O final do século XV e início do XVI destaca-se por uma turbulência mundial nos campos político, econômico, religioso e científico. Grandes navegações com a descoberta da América, Reforma Protestante e Teoria Heliocêntrica. Neste último caso, o polonês Nicolau Copérnico publicava em 1543 De revolutionibus orbium coelestium. Nele, a nova teoria destronava a Terra do centro do Universo e colocava o Sol, sendo nosso planeta apenas mais um a orbitá-lo.

A Terra vista da Estação Espacial Internacional