Significado de termos e expressões usadas no estudo da Astronomia
ABERTURA - Diâmetro das lentes ou dos espelhos dos telescópios. Quanto maior a abertura, maior quantidade de luz é captada, o que leva a melhores imagens.
AFÉFIO - Ponto de uma órbita em torno do Sol mais distante deste.
AGLOMERADO - Conjunto de astros, quase sempre estrelas, mantidos próximos por atração gravitacional. São de dois tipos principais: aglomerado aberto, quando o conjunto não apresenta forma definida; aglomerado globular, quando o grupo se mostra em formação esférica. O primeiro é composto, em geral, por estrelas jovens, ao passo que o segundo abriga astros antigos.
ALBEDO - É uma medida do poder de reflexão de uma superfície. É a razão entre a radiação refletida pela radiação incidente nessa superfície. É medida em porcentagem, onde 100% ou 1 significa reflexão total e 0 (zero) representa nenhuma reflexão de luz, a superfície é totalmente negra.
ANÃ - Designação dada ao grupo de estrelas mais comum no universo, onde a principal forma de produção de energia é a fusão de prótons. O Sol é uma estrela anã.
ANO-LUZ - Medida de comprimento muito usada na Astronomia, principalmente nas publicações populares. Trata-se de distância que a luz (detentora da maior velocidade possível na natureza) percorre em um ano. Seu valor exato é de 9.460.730.472.580,8 km, ou seja, cerca de 9,5 trilhões de quilômetros.
ANO SIDERAL - Período de revolução da Terra em torno do Sol em relação às estrelas distantes. Tem duração de 365,2564 dias solares médios ou 365 dias, 6 horas, 9 minutos e 10 segundos.
ANTIMATÉRIA - É a "matéria" composta por antipartículas. Ver ANTIPARTÍCULAS.
ANTIPARTÍCULA - São os componentes elementares da chamada antimatéria. Elas têm mesma massa das partículas elementares, mas com cargas elétricas e momentos opostos, embora de mesmo valor absoluto. Exemplo comum é o antipróton, pois tem a mesma massa do próton, mas com carga negativa.
APOASTRO - É o ponto de uma órbita mais distante astro central.
APOGEU - Ponto de uma órbita em torno da Terra mais distante desta.
ASCENSÃO RETA - Coordenada do sistema equatorial universal. A ascensão reta (AR ou α) é o ângulo entre o astro a ser analisado e o centro do Sol no equinócio de março (chamado de Ponto Vernal), sendo medida em graus e seus submúltiplos ou em horas (1 h = 15°).
AFÉFIO - Ponto de uma órbita em torno do Sol mais distante deste.
AGLOMERADO - Conjunto de astros, quase sempre estrelas, mantidos próximos por atração gravitacional. São de dois tipos principais: aglomerado aberto, quando o conjunto não apresenta forma definida; aglomerado globular, quando o grupo se mostra em formação esférica. O primeiro é composto, em geral, por estrelas jovens, ao passo que o segundo abriga astros antigos.
ALBEDO - É uma medida do poder de reflexão de uma superfície. É a razão entre a radiação refletida pela radiação incidente nessa superfície. É medida em porcentagem, onde 100% ou 1 significa reflexão total e 0 (zero) representa nenhuma reflexão de luz, a superfície é totalmente negra.
ANÃ - Designação dada ao grupo de estrelas mais comum no universo, onde a principal forma de produção de energia é a fusão de prótons. O Sol é uma estrela anã.
ANO-LUZ - Medida de comprimento muito usada na Astronomia, principalmente nas publicações populares. Trata-se de distância que a luz (detentora da maior velocidade possível na natureza) percorre em um ano. Seu valor exato é de 9.460.730.472.580,8 km, ou seja, cerca de 9,5 trilhões de quilômetros.
ANO SIDERAL - Período de revolução da Terra em torno do Sol em relação às estrelas distantes. Tem duração de 365,2564 dias solares médios ou 365 dias, 6 horas, 9 minutos e 10 segundos.
ANTIMATÉRIA - É a "matéria" composta por antipartículas. Ver ANTIPARTÍCULAS.
ANTIPARTÍCULA - São os componentes elementares da chamada antimatéria. Elas têm mesma massa das partículas elementares, mas com cargas elétricas e momentos opostos, embora de mesmo valor absoluto. Exemplo comum é o antipróton, pois tem a mesma massa do próton, mas com carga negativa.
APOASTRO - É o ponto de uma órbita mais distante astro central.
APOGEU - Ponto de uma órbita em torno da Terra mais distante desta.
ASCENSÃO RETA - Coordenada do sistema equatorial universal. A ascensão reta (AR ou α) é o ângulo entre o astro a ser analisado e o centro do Sol no equinócio de março (chamado de Ponto Vernal), sendo medida em graus e seus submúltiplos ou em horas (1 h = 15°).
ASTEROIDE - Pequenos corpos rochosos e / ou metálicos que orbitam o Sol. Seus tamanhos variam de algumas dezenas de metros para centenas de quilômetros de extensão.
ASTROBIOLOGIA - Área do conhecimento que se dedica ao estudo da vida (origem, evolução, distribuição) pelo Universo, incluindo a da Terra.
ASTROFÍSICA - Ciência que aplica as leis da Física para estudo dos objetos do espaço extraterrestre, como estrelas, planetas e até galáxias analisando luminosidade, movimento, temperatura etc.
AURORA - Fenômeno produzido pelo impacto de partículas emitidas pelo Sol com os gases da alta atmosfera terrestre. Tais gases perdem elétrons após a colisão ficando instáveis, mas logo os recapturam emitindo energia na forma de luz. O oxigênio emite luz verde e o nitrogênio produz tons vermelhos, mas às vezes azulados. As auroras ocorrem predominantemente nas regiões polares, pois para lá o campo magnético terrestre conduz o vento solar. Ver VENTO SOLAR.
AZIMUTE e ELEVAÇÃO - São coordenadas do sistema horizontal. Trata-se de um sistema local, pois dependem do ponto e do horário da observação. Azimute é o arco, medido em graus, do polo norte geográfico até a projeção do astro no horizonte. Elevação ou altura é a medida angular do astro até o plano do horizonte.
BARICENTRO - O mesmo que centro de gravidade. É o ponto onde ocorre o equilíbrio de forças gravitacionais, no caso do estudo astronômico.
BINÁRIA - Ver ESTRELAS BINÁRIAS.
CADEIA PRÓTON-PRÓTON - É a reação nuclear de fusão de 4 núcleos de hidrogênio produzindo um núcleo de hélio com liberação de energia, principalmente na forma de luz e calor.
CEFEIDAS - Estrelas gigantes de alta luminosidade (centenas de vezes a do Sol) que possuem variabilidade de até 2 magnitudes em tempos relativamente curtos (cerca de 100 dias). Tal variação decorre da pulsação radial, ou seja, a estrela se expande e se contrai. São muito utilizadas para determinação de distâncias extragaláxias. O nome deve-se a estrela Delta Cephei (de Cefeu), a qual varia até 3 magnitudes em menos de 6 dias.
CENTRO DE MASSA - Ponto onde se supõe estar concentrada toda massa de um sistema de massas pontuais.
CICLO SOLAR - Período aproximado de 11 anos onde a atividade solar varia de um máximo (máximo solar) para um mínimo (mínimo solar) retornando para um novo máximo encerrando um ciclo e iniciando outro. No mínimo solar as manchas praticamente desaparecem, ao passo que no máximo ocorre o aparecimento das manchas solares com ejeção de massa coronal e as tempestades geomagnéticas na Terra.
CENTRO DE MASSA - Ponto onde se supõe estar concentrada toda massa de um sistema de massas pontuais.
CICLO SOLAR - Período aproximado de 11 anos onde a atividade solar varia de um máximo (máximo solar) para um mínimo (mínimo solar) retornando para um novo máximo encerrando um ciclo e iniciando outro. No mínimo solar as manchas praticamente desaparecem, ao passo que no máximo ocorre o aparecimento das manchas solares com ejeção de massa coronal e as tempestades geomagnéticas na Terra.
CONJUNÇÃO - Dizemos que dois astros estão em conjunção quando aparentam estar próximos no céu. Ela é dita superior quando o planeta fica "atrás do Sol" e inferior quando se coloca entre a Terra e o Sol. Ainda temos a oposição, que é quando a Terra fica entre o planeta e o Sol.
CINTURÃO DE KUIPER - Região do Sistema Solar que se inicia além da órbita de Netuno (30 UA) e se estende até cerca de 50 UA. Nesse local ficam milhares de corpos gelados semelhantes a cometas, mas diferente destes, que nunca vaporizam seu gelo e, portanto, jamais formam caudas. Previsto por Gerard Kuiper em 1951, tem como seu principal membro o planeta-anão Plutão.
CINTURÃO DE KUIPER - Região do Sistema Solar que se inicia além da órbita de Netuno (30 UA) e se estende até cerca de 50 UA. Nesse local ficam milhares de corpos gelados semelhantes a cometas, mas diferente destes, que nunca vaporizam seu gelo e, portanto, jamais formam caudas. Previsto por Gerard Kuiper em 1951, tem como seu principal membro o planeta-anão Plutão.
CINTURÃO DE VAN ALLEN - São duas zonas de partículas carregadas que envolvem a Terra como verdadeiros cinturões concêntricos. Consistem de prótons energéticos oriundos do decaimento de nêutrons ejetados dos gases atmosféricos quando atingidos por raios cósmicos.
CLASSE ESPECTRAL - Classificação de uma estrela de acordo com seu espectro, que evidencia a temperatura da mesma. Ver ESPECTRO.
CONSTELAÇÃO - Semanticamente significa conjunto de estrelas. Astronomicamente são áreas da esfera celeste que cercam estrelas de aparente proximidade e que parecem formar figuras idealizadas pela mente humana.
CONVECÇÃO - Forma de transporte do calor em corpos fluidos onde a energia térmica se movimenta transportando massa. Muito comum na atmosferas planetárias e interiores estelares.
COSMOLOGIA - Estudo da origem, evolução e estrutura do Universo como um todo. Também se dedica a teorizar, com base em dados, o futuro e destino final do mesmo.
COROA SOLAR - Espécie de atmosfera superior do Sol, região onde saem as proeminências solares. É o envoltório que percebemos nos eclipses.
DECLINAÇÃO - Coordenada do sistema equatorial universal.Declinação (DEC ou δ) é o ângulo medido em graus entre o astro analisado e o equador celeste. Varia de +90° (polo norte celeste) a -90° (polo sul celeste).
DESVIO PARA O AZUL - Mudança nas linhas espectrais na direção dos comprimentos de onda mais curtos. Ocorre quando um astro se aproxima do observador.
DESVIO PARA O VERMELHO - Mudança nas linhas espectrais na direção dos comprimentos de onda mais longos. Ocorre quando um astro se afasta do observador.
DIA SIDERAL - Tempo para a Terra dar uma volta completa em si mesma. A duração é de 23 horas 56 minutos e 4,09 segundos.
DIFRAÇÃO - É o desvio de ondas eletromagnéticas e mecânicas ao passar pela borda dos objetos ou por aberturas provocando mudança no seu comprimento e interferência das frentes de onda.
ECLIPSE - É a ocultação de objeto astronômico por outro durante sua trajetória. Pode ser total, quando a ocultação é completa ao ponto de o objeto ocultado deixar de ser visto, ou parcial, quando apenas parte do astro mais distante é coberto pelo mais próximo.
ECLÍPTICA - Também chamado de plano da eclíptica. É o plano da órbita da Terra ao redor do Sol. Tal plano faz um ângulo de 23,5° com o eixo de rotação terrestre, este ângulo é conhecido como obliquidade da eclíptica.
EFEITO DE MARÉ - Deformação de um astro pela atração gravitacional de outro.
ECLIPSE - É a ocultação de objeto astronômico por outro durante sua trajetória. Pode ser total, quando a ocultação é completa ao ponto de o objeto ocultado deixar de ser visto, ou parcial, quando apenas parte do astro mais distante é coberto pelo mais próximo.
ECLÍPTICA - Também chamado de plano da eclíptica. É o plano da órbita da Terra ao redor do Sol. Tal plano faz um ângulo de 23,5° com o eixo de rotação terrestre, este ângulo é conhecido como obliquidade da eclíptica.
EFEITO DE MARÉ - Deformação de um astro pela atração gravitacional de outro.
EFEITO DOPPLER - Mudança do comprimento e frequência de onda de uma onda, em especial a radiação, devido ao movimento relativo entre a fonte e o observador. Quando fonte e observador se aproximam o comprimento de onda diminui e a frequência aumenta, quando se afastam ocorre o inverso.
EFEMÉRIDES ASTRONÔMICAS - São eventos/fenômenos astronômicos que já têm data certa para acontecer, normalmente são divulgadas como calendário com destaque nos dias e horas dos eventos.
ELÉTRON - Partícula subatômica, considerada elementar, de carga elétrica igual à do próton, porém negativa. Sua massa é cerca de 1836 vezes menor que a do próton. Os elétrons são atuantes nos fenômenos físicos da eletricidade, magnetismo e condutividade térmica. Pertencem a família dos léptons.
ELONGAÇÃO - Em geral, é o nome dado ao desvio angular máximo entre dois objetos celestes, quando observados da Terra. Normalmente utilizado para Mercúrio, Vênus e satélites terrestres (Lua e artificiais).
EQUINÓCIO - Pontos da órbita da Terra, onde a linha da eclíptica intercepta o equador celeste. Ocorre dois dias por ano, em março e setembro, e neles o Sol cruza o equador celeste fazendo com que a duração do dia e da noite são iguais em todo o planeta.
ESFERA DE HILL - Trata-se de uma esfera de influência gravitacional que um corpo de menor massa, dito secundário, domina mesmo estando sujeito a atração gravitacional de outro mais massivo, considerado o primário. Se um terceiro astro menos massivo que os dois for colocado fora da esfera de Hill, este orbitará o primário e posto dentro, orbitará o secundário.
ESPAÇO INTERESTELAR - Região entre as estrelas de uma galáxia.
ESPECTRO - Sequencia de cores ou comprimentos de onda resultantes da dispersão da luz ao passar por um prisma ou rede de difração.
ESTRELAS BINÁRIAS - São estrelas mantidas em interação gravitacional e que orbitam um centro de massa comum. Observadas da Terra a olho nu se mostram como um única estrela. Em alguns casos, as estrelas podem formar grupos com três ou mais membros, são as estrelas múltiplas.
EXCENTRICIDADE - Medida do grau de alongamento de uma órbita variando de 0 (circunferências) a 1 (parábolas). Quanto maior a excentricidade, mais alongada é a trajetória do astro. Cometas têm, em geral, órbitas muito excêntricas, já a Terra tem excentricidade orbital muito baixa, pois o caminho percorrido é quase uma circunferência.
EXOBIOLOGIA - Ciência que trata do estudo das condições ambientais e possibilidade de vida fora do planeta Terra.
FÁCULA - São manchas brilhantes em qualquer astro. Particularmente no Sol, as fáculas solares são zonas brilhantes entre os grânulos produzidas pela concentração de linhas de campo magnético.
FASE - Parte de um objeto iluminado que pode ser visto da Terra. Apenas a Lua, Mercúrio e Vênus têm ciclo de fases completo.
FOTOSFERA - Superfície gasosa do Sol, a qual apresenta temperatura de cerca de 5.800 K ou 5.500 °C. O termo também é usado para superfícies de estrelas em geral.
GEOCENTRISMO - Também chamado de universo geocêntrico, trata-se de um modelo cosmológico no qual o Sol, os demais planetas e as estrelas orbitam ao redor da Terra.
GIGANTE - Estrelas de massas e raios consideravelmente maiores que estrelas da sequência principal de mesma temperatura. Sua luminosidade é dezenas (até centenas) de vezes a do Sol. Podem ser de várias cores: azuis, amarelas, vermelhas e brancas.
GRUPO LOCAL - Grupo de galáxias da qual a Via Láctea faz parte. Composto por 54 membros, os quais giram em torno de um centro de massa comum. Tem 10 milhões de anos-luz de diâmetro e aparência binária. Suas principais galáxias são Andrômeda, Via Láctea e Triângulo.
HALO GALÁTICO - Também chamado apena de halo. Enorme região esferoidal que circunda o núcleo das galáxias espirais. Como se fosse uma gigantesca esfera que circunda a galáxia formada por gás, estrelas anãs vermelhas e marrons e matéria escura.
HÉLIO - Segundo elemento mais abundante do universo (20% da matéria das estrelas). Trata-se de gás monoatômico composto de dois prótons, dois nêutrons e dois elétrons em seu isótopo estável. Sua temperatura de ebulição é -268,93 °C (4,22 K) e de fusão é - 272,2 °C (0,95 K).
HELIOPAUSA - Região em volta do Sistema Solar onde o vento solar não se sobrepõe ao fluxo de plasma do meio interestelar. Considerado como a fronteira do Sistema Solar, estima-se estar entre 110 a 160 UA de nossa estrela.
HIDROGÊNIO - Elemento mais abundante do universo, compondo cerca de 75% deste. Em seu isótopo mais comum e estável possui um próton e um elétron. Sua temperatura de liquefação é -252,88 °C e solidifica-se a -259,12 °C.
ÍON - Partícula carregada eletricamente, pode ser átomos ou moléculas que ganharam elétrons tornando-se negativos (ânions) ou que perderam elétrons adquirindo carga positiva (cátions).
LIBRAÇÃO - É um movimento oscilatório de um corpo celeste em relação a outro. O mais importante é visto na Lua, onde, devido a sua órbita não ser circular e seu eixo de rotação ter uma leve inclinação (5°) em relação à normal do plano de sua órbita, é possível observar da Terra até 59% da superfície lunar, mesmo com sua sincronia entre rotação e translação.
LIXO ESPACIAL - Qualquer objeto criado pelo ser humano que está em órbita da Terra, mas que já desempenha nenhuma função, como satélites desativados, destroços de naves e pedaços de foguetes. Inclui-se luvas, chaves de fenda, parafusos que "caíram" das mãos durante as missões externas. Alguns incluem nessa lista sondas e equipamentos deixados na Lua e em Marte que já não funcionam.
LUMINOSIDADE - É a quantidade de energia que um corpo irradia durante uma certa unidade de tempo. Trata-se de uma característica intrínseca ao astro, visto que não depende da distância em relação à Terra.
LUNAÇÃO - É o ciclo lunar completo. Período entre duas luas novas consecutivas. Dura em média 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2,9 segundos.
LUNETA - Nome comum do telescópio refrator, em geral de pequenas proporções. A origem do nome vem de Galileu que usou seu pequeno telescópio para observar a Lua, daí luneta.
MAGNETOSFERA - Região em volta de astros que possuem campo magnético, onde a influência deste é preponderante sobre o vento solar.
MAGNITUDE - Em Astronomia, magnitude é a escala de luminosidade de um astro. Obedece uma função logarítmica onde quanto menor o valor, mais luminoso é o objeto estudado. A diferença entre dois "graus" de magnitude reflete uma variação de aproximadamente 2,5 vezes a luminosidade. A magnitude aparente é aquela que medimos da forma que vemos o astro na Terra. A magnitude absoluta é aquela usada para medir e comparar os brilhos dos astros, onde supõe-se que estão todos a distância de 10 parsecs, ou seja a 32,6 anos-luz.
MANCHAS SOLARES - São regiões mais frias (cerca de 700 °C a 1500 °C) do restante da superfície solar que se originam por compressão das linhas de campo magnético e consequente explosão da massa associada a este campo. Têm colorações avermelhadas, mas devido ao contraste com a resto da superfície parecem escuras. Sua presença afeta diretamente as comunicações de rádio na Terra.
EXOBIOLOGIA - Ciência que trata do estudo das condições ambientais e possibilidade de vida fora do planeta Terra.
FÁCULA - São manchas brilhantes em qualquer astro. Particularmente no Sol, as fáculas solares são zonas brilhantes entre os grânulos produzidas pela concentração de linhas de campo magnético.
FASE - Parte de um objeto iluminado que pode ser visto da Terra. Apenas a Lua, Mercúrio e Vênus têm ciclo de fases completo.
FOTOSFERA - Superfície gasosa do Sol, a qual apresenta temperatura de cerca de 5.800 K ou 5.500 °C. O termo também é usado para superfícies de estrelas em geral.
GEOCENTRISMO - Também chamado de universo geocêntrico, trata-se de um modelo cosmológico no qual o Sol, os demais planetas e as estrelas orbitam ao redor da Terra.
GIGANTE - Estrelas de massas e raios consideravelmente maiores que estrelas da sequência principal de mesma temperatura. Sua luminosidade é dezenas (até centenas) de vezes a do Sol. Podem ser de várias cores: azuis, amarelas, vermelhas e brancas.
GRUPO LOCAL - Grupo de galáxias da qual a Via Láctea faz parte. Composto por 54 membros, os quais giram em torno de um centro de massa comum. Tem 10 milhões de anos-luz de diâmetro e aparência binária. Suas principais galáxias são Andrômeda, Via Láctea e Triângulo.
HALO GALÁTICO - Também chamado apena de halo. Enorme região esferoidal que circunda o núcleo das galáxias espirais. Como se fosse uma gigantesca esfera que circunda a galáxia formada por gás, estrelas anãs vermelhas e marrons e matéria escura.
HÉLIO - Segundo elemento mais abundante do universo (20% da matéria das estrelas). Trata-se de gás monoatômico composto de dois prótons, dois nêutrons e dois elétrons em seu isótopo estável. Sua temperatura de ebulição é -268,93 °C (4,22 K) e de fusão é - 272,2 °C (0,95 K).
HELIOPAUSA - Região em volta do Sistema Solar onde o vento solar não se sobrepõe ao fluxo de plasma do meio interestelar. Considerado como a fronteira do Sistema Solar, estima-se estar entre 110 a 160 UA de nossa estrela.
HIDROGÊNIO - Elemento mais abundante do universo, compondo cerca de 75% deste. Em seu isótopo mais comum e estável possui um próton e um elétron. Sua temperatura de liquefação é -252,88 °C e solidifica-se a -259,12 °C.
ÍON - Partícula carregada eletricamente, pode ser átomos ou moléculas que ganharam elétrons tornando-se negativos (ânions) ou que perderam elétrons adquirindo carga positiva (cátions).
LIBRAÇÃO - É um movimento oscilatório de um corpo celeste em relação a outro. O mais importante é visto na Lua, onde, devido a sua órbita não ser circular e seu eixo de rotação ter uma leve inclinação (5°) em relação à normal do plano de sua órbita, é possível observar da Terra até 59% da superfície lunar, mesmo com sua sincronia entre rotação e translação.
LIXO ESPACIAL - Qualquer objeto criado pelo ser humano que está em órbita da Terra, mas que já desempenha nenhuma função, como satélites desativados, destroços de naves e pedaços de foguetes. Inclui-se luvas, chaves de fenda, parafusos que "caíram" das mãos durante as missões externas. Alguns incluem nessa lista sondas e equipamentos deixados na Lua e em Marte que já não funcionam.
LUMINOSIDADE - É a quantidade de energia que um corpo irradia durante uma certa unidade de tempo. Trata-se de uma característica intrínseca ao astro, visto que não depende da distância em relação à Terra.
LUNAÇÃO - É o ciclo lunar completo. Período entre duas luas novas consecutivas. Dura em média 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2,9 segundos.
LUNETA - Nome comum do telescópio refrator, em geral de pequenas proporções. A origem do nome vem de Galileu que usou seu pequeno telescópio para observar a Lua, daí luneta.
MAGNETOSFERA - Região em volta de astros que possuem campo magnético, onde a influência deste é preponderante sobre o vento solar.
MAGNITUDE - Em Astronomia, magnitude é a escala de luminosidade de um astro. Obedece uma função logarítmica onde quanto menor o valor, mais luminoso é o objeto estudado. A diferença entre dois "graus" de magnitude reflete uma variação de aproximadamente 2,5 vezes a luminosidade. A magnitude aparente é aquela que medimos da forma que vemos o astro na Terra. A magnitude absoluta é aquela usada para medir e comparar os brilhos dos astros, onde supõe-se que estão todos a distância de 10 parsecs, ou seja a 32,6 anos-luz.
MANCHAS SOLARES - São regiões mais frias (cerca de 700 °C a 1500 °C) do restante da superfície solar que se originam por compressão das linhas de campo magnético e consequente explosão da massa associada a este campo. Têm colorações avermelhadas, mas devido ao contraste com a resto da superfície parecem escuras. Sua presença afeta diretamente as comunicações de rádio na Terra.
MERIDIANO - Círculos máximos imaginários que percorrem a Terra (ou qualquer outro astro) na direção Norte - Sul.
METEORITO - Denominação dado ao meteoroide que, após atravessar a atmosfera terrestre (ou de qualquer outro planeta), atinge a superfície. São classificados conforme sua composição: aerólito (rochoso), siderito (metálico) e siderólito (metálico-rochoso).
METEORO - Nome dado ao meteoroide quando este atravessa a atmosfera de um planeta, em particular a terrestre, provocando um fenômeno luminoso devido sua desintegração. O mesmo que estrela cadente.
METEOROIDE - Fragmentos de materiais que trafegam pelo espaço. Em geral, derivam de cometas ou asteroides que sofreram fragmentação. Suas dimensões vão de décimos de milímetros a poucos metros de extensão.
NADIR e ZÊNITE - Na esfera celeste, zênite é o ponto mais alto do céu na perspectiva do observador, situado acima deste, ao passo que nadir é o ponto oposto, exatamente abaixo do observador que, devido ao solo, é invisível.
NEBULOSAS - São nuvens de poeira, gases e até plasma que possuem centenas de anos-luz de diâmetro. Em geral, são regiões de formação de estrelas. Podem ser classificadas como nebulosas de emissão e de reflexão. As primeiras são formadas por gases ionizados por estrelas próximas, assim os átomos que compõem a nebulosa ficam excitados e emitem luz ao mudarem seus níveis de energia, aqui se incluem as chamadas "nebulosas planetárias", material ejetado por estrelas nos momentos finais de sua vida. As nebulosas de reflexão são formadas por poeira, logo são opacas à luz, apenas a refletem de estrelas vizinhas. Ainda existem as nebulosas escuras que impedem quase totalmente a passagem da luz, criando regiões negras no céu estrelado.
NEO - Sigla da expressão inglesa Near Earth Object, cuja tradução literal é Objetos Próximos da Terra. A sigla é usada para designar corpos celestes (asteroides e cometas) que têm orbitas que cruzam a terrestre e possuem algum risco de colisão.
NÊUTRON - Componente básico do átomo presente apenas em seu centro (núcleo). Tem carga neutra e massa ligeiramente superior à do próton. É responsável por manter a estabilidade nuclear, impedindo a repulsão entre os prótons.
NOVA - Estrela que teve um aumento brusco em sua luminosidade causado pelo acúmulo de matéria de estrelas vizinhas (geralmente ocorrem em binárias) o que a faz implodir e explodir. Após a explosão retornam ao brilho normal. O evento dura apenas alguns dias e a luminosidade alcança até 10 mil vezes o original.
NUTAÇÃO - Oscilação do eixo de rotação da Terra provocada pelo efeito gravitacional da Lua sobre a Terra, provocando zigue-zagues no eixo imaginário.
NUVEM DE OORT - Nuvem esférica composta por milhões de pequenos corpos gelados e voláteis que cercam o Sol. Local onde se formam a maioria dos cometas. Inicia a cerca de 2.000 UA do Sol e termina aproximadamente a 50.000 UA, considerado como a fronteira final do Sistema Solar. Batizada em homenagem a Jan Oort.
NUVEM INTERESTELAR - Nome dado para o acúmulo de gases, poeira e plasma que ocorrem nas galáxias. Podem conter hidrogênio neutro (regiões HI), ionizado ou plasma (regiões HII) ou molecular (nuvens moleculares).
OCULTAÇÃO - É o desaparecimento de um astro pela passagem à sua frente de outro cujo diâmetro aparente seja maior.
OPOSIÇÃO - Situação onde dois corpos celestes estão em lados opostos no céu. Em geral, se aplica quando a Terra se encontra entre o Sol e um terceiro astro, este dito em oposição.
ÓRBITA - É a trajetória que um corpo percorre em torno de outro, em geral por influência de uma força, no caso dos planetas, satélites e das estrelas é a força gravitacional. Em geral as órbitas são elípticas, mas alguns cometas têm trajetórias hiperbólicas e parabólicas.
ÓRBITA GEOESTACIONÁRIA - São órbitas usadas por satélites os quais parecem não se mover para um observador fixo no solo, pois se movem a mesma velocidade angular da rotação da Terra, permanecendo sempre sobre o mesmo ponto da superfície. A altitude para se obter a órbita geoestacionária é 35.786 km.
METEORO - Nome dado ao meteoroide quando este atravessa a atmosfera de um planeta, em particular a terrestre, provocando um fenômeno luminoso devido sua desintegração. O mesmo que estrela cadente.
METEOROIDE - Fragmentos de materiais que trafegam pelo espaço. Em geral, derivam de cometas ou asteroides que sofreram fragmentação. Suas dimensões vão de décimos de milímetros a poucos metros de extensão.
NADIR e ZÊNITE - Na esfera celeste, zênite é o ponto mais alto do céu na perspectiva do observador, situado acima deste, ao passo que nadir é o ponto oposto, exatamente abaixo do observador que, devido ao solo, é invisível.
NEBULOSAS - São nuvens de poeira, gases e até plasma que possuem centenas de anos-luz de diâmetro. Em geral, são regiões de formação de estrelas. Podem ser classificadas como nebulosas de emissão e de reflexão. As primeiras são formadas por gases ionizados por estrelas próximas, assim os átomos que compõem a nebulosa ficam excitados e emitem luz ao mudarem seus níveis de energia, aqui se incluem as chamadas "nebulosas planetárias", material ejetado por estrelas nos momentos finais de sua vida. As nebulosas de reflexão são formadas por poeira, logo são opacas à luz, apenas a refletem de estrelas vizinhas. Ainda existem as nebulosas escuras que impedem quase totalmente a passagem da luz, criando regiões negras no céu estrelado.
NEO - Sigla da expressão inglesa Near Earth Object, cuja tradução literal é Objetos Próximos da Terra. A sigla é usada para designar corpos celestes (asteroides e cometas) que têm orbitas que cruzam a terrestre e possuem algum risco de colisão.
NÊUTRON - Componente básico do átomo presente apenas em seu centro (núcleo). Tem carga neutra e massa ligeiramente superior à do próton. É responsável por manter a estabilidade nuclear, impedindo a repulsão entre os prótons.
NOVA - Estrela que teve um aumento brusco em sua luminosidade causado pelo acúmulo de matéria de estrelas vizinhas (geralmente ocorrem em binárias) o que a faz implodir e explodir. Após a explosão retornam ao brilho normal. O evento dura apenas alguns dias e a luminosidade alcança até 10 mil vezes o original.
NUTAÇÃO - Oscilação do eixo de rotação da Terra provocada pelo efeito gravitacional da Lua sobre a Terra, provocando zigue-zagues no eixo imaginário.
NUVEM DE OORT - Nuvem esférica composta por milhões de pequenos corpos gelados e voláteis que cercam o Sol. Local onde se formam a maioria dos cometas. Inicia a cerca de 2.000 UA do Sol e termina aproximadamente a 50.000 UA, considerado como a fronteira final do Sistema Solar. Batizada em homenagem a Jan Oort.
NUVEM INTERESTELAR - Nome dado para o acúmulo de gases, poeira e plasma que ocorrem nas galáxias. Podem conter hidrogênio neutro (regiões HI), ionizado ou plasma (regiões HII) ou molecular (nuvens moleculares).
OCULTAÇÃO - É o desaparecimento de um astro pela passagem à sua frente de outro cujo diâmetro aparente seja maior.
OPOSIÇÃO - Situação onde dois corpos celestes estão em lados opostos no céu. Em geral, se aplica quando a Terra se encontra entre o Sol e um terceiro astro, este dito em oposição.
ÓRBITA - É a trajetória que um corpo percorre em torno de outro, em geral por influência de uma força, no caso dos planetas, satélites e das estrelas é a força gravitacional. Em geral as órbitas são elípticas, mas alguns cometas têm trajetórias hiperbólicas e parabólicas.
ÓRBITA GEOESTACIONÁRIA - São órbitas usadas por satélites os quais parecem não se mover para um observador fixo no solo, pois se movem a mesma velocidade angular da rotação da Terra, permanecendo sempre sobre o mesmo ponto da superfície. A altitude para se obter a órbita geoestacionária é 35.786 km.
PARALAXE - É a diferença na posição aparente de um objeto quando observado em locais diferentes. Em Astronomia é utilizada para distâncias entre a Terra e estrelas da nossa galáxia. Normalmente os pontos de exame são extremos orbitais, ou seja, os objetos são visados e calculados com 6 meses (ou meia órbita) de diferença entre observações.
PARSEC - Unidade de distância muito utilizada na Astronomia equivalente a uma paralaxe anual de um segundo de arco. Também pode ser entendido como a distância na qual um observador veria a distância Terra-Sol sob um ângulo de 1 segundo de arco. 1 pc ≈ 3,26 anos-luz.
PENUMBRA - Região parcialmente iluminada por uma fonte extensa. Em eclipses solares, as regiões de penumbra o Sol está parcialmente coberto pela Lua, ou seja, parte do disco solar ainda ilumina a região.
PERIASTRO - É o ponto de uma órbita mais próximo do astro central.
PERIÉLIO - Ponto de uma órbita em torno do Sol mais próximo deste.
PERIGEU - Ponto de uma órbita em torno da Terra mais próximo desta.
PLANETA - Astro sem luz própria que orbita uma estrela, em geral são esféricos e promoveram "limpeza" em suas órbitas, ou seja, são o objeto mais massivo e importante gravitacionalmente delas.
PLASMA - Estado físico da matéria mais comum no universo. Também chamado de quarto estado, pois está além do gasoso, se caracteriza por ser formado por partículas ionizadas (carregadas eletricamente). Assim como os gases, não possuem forma nem volumes definidos, exceto se colocados em recipiente.
PROTOESTRELA - Estágio inicial da vida de uma estrela. Ocorre com a contração da nuvem molecular de hidrogênio, formando um centro opaco a própria radiação emitida.
PRÓTON - Partícula subatômica presente no núcleo do átomo. Tem massa ligeiramente inferior ao nêutron e carga positiva. A quantidade de prótons em cada átomo é que define o elemento químico a que ele pertence.
PULSAR - Estrelas de nêutrons pequenas e muito densas que surgem dos restos de supernovas. Emitem um fluxo constante de energia especialmente nos polos, que em conjunto com a rápida rotação faz parecer um farol, sendo captada pelos radiotelescópios como pulsos eletromagnéticos.
QUADRATURA - Situação onde dois astros se encontram a 90° um do outro usando o ponto de observação como vértice do ângulo. O termo também é usado quando um planeta superior está a 90° do Sol a leste ou a oeste.
QUARK - Partícula elementar que constitui os hádrons, dos quais os mais conhecidos e estáveis são os prótons e os nêutrons. Cada um destes são formados por três quarks. Têm cargas elétricas fracionadas da carga elementar. Existem seis tipo (ou sabores) de quark: up, down, strange, charm, bottom e top. Os dois primeiros são os mais abundantes e formam os prótons e nêutrons.
QUASAR - Abreviação de quasi-stellar, mas que se tornou uma palavra independente para designar objetos astronômicos distantes, de altíssima luminosidade e emissores de rádio. Inicialmente tidos como galáxias primitivas, atualmente há evidências que podem ser núcleos de galáxias jovens ou mesmo objetos muito luminosos maiores que estrelas, porém bem menores que galáxias pequenas com disco de acreção.
RADIAÇÃO - Emissão de energia de um corpo, que pode ser por meio de partículas ou por ondas eletromagnéticas.
RADIAÇÃO DE FUNDO - Radiação na faixa de micro-ondas presente em todo universo equivalente a uma emissão de um corpo negro a 2,725 K. Trate-se de um vestígio da luz da época que o universo era quente e denso, a apenas 380 mil anos após o Big Bang.
RADIANTE - Ponto do céu do qual parece irradiar a chuva de meteoros.
RADIOGALÁXIA - Galáxias que possuem grande emissão de onda no comprimento do rádio. Em geral, são galáxias elípticas gigantes e algumas emitem jatos de matéria de seus núcleos.
RADIOTELESCÓPIO - São grandes antenas parabólicas destinadas a captação de ondas de rádio vindas do espaço.
RAIOS GAMA - Também chamada de radiação gama, são ondas eletromagnéticas de altíssima frequência (acima de 10 ^ 19 hertz) e comprimentos picométricos (menos que 1 milionésimo de milímetro). são radiações de alta energia com grande poder penetrante. Se originam em núcleos radioativos e nas aniquilações pósitron-elétron. No espaço, são oriundas de núcleos estelares, supernovas e galáxias ativas.
ROTAÇÃO - Movimento onde um corpo gira sobre si mesmo.
SATÉLITE - Corpo celeste que gravita em torno de outro maior, em geral, planetas (nesse caso recebem o nome lua), mas o termo é utilizado para designar astros que giram ao redor de planetas anões, asteroides e até galáxias, nesse caso, são chamados galáxias-satélites. A partir dos anos 50, com o envio de equipamentos ao espaço, foi criado o termo satélite artificial para identificar os objetos humanos que orbitam a Terra ou outro astro.
SEQUÊNCIA PRINCIPAL - Curva no diagrama de Hertzsprung-Russel onde se localizam a maior parte das estrelas conhecidas, aquelas que estão nessa faixa se caracterizam por gerar luz e calor pela fusão do hidrogênio em seus núcleos.
SOLSTÍCIO - Momento em que o Sol, em seu movimento aparente na esfera celeste, tem maior declinação em relação ao equador. Ocorre duas vezes ao ano, junho e dezembro, e nesse momento ocorre a mudança das estações.
TRÂNSITO - Também chamado de trânsito astronômico. Fenômeno no qual um astro passa diante de outro maior interferindo na observação direta. Quando o astro cobre totalmente o maior, chama-se eclipse. Inúmeros planetas extrassolares foram descobertos devido ao trânsito diante de suas estrelas.
TROIANO - Astro (asteroides ou satélites) que compartilha a órbita com outro corpo maior, mantendo uma distância constante e estável deste, os chamados pontos de Lagrange de estabilidade.
UNIDADE ASTRONÔMICA - Com sigla UA, é uma unidade de comprimento muito utilizada para medir distâncias entre os planetas, estes com o Sol ou com seus satélites e até asteroides. Tem como base a distância aproximada entre a Terra e o Sol. Em 2012 a União Astronômica Internacional definiu um valor constante e padrão para a UA, onde 1 UA = 149.597.870.700 m.
VÁCUO - Espaço onde não existe matéria. Embora o vácuo perfeito não exista na natureza nem em condições artificiais, temos o vácuo espacial como mais próximo disso, onde a pressão é em torno de 13 nPa e contém gás hidrogênio e poeira interestelar.
VARIÁVEL - Nome geral dados às estrelas cujo brilho varia no decorrer do tempo, normalmente de forma periódica, embora isso não seja regra. Existem as variáveis eclipsantes onde as estrela principal de uma binária tem uma companheira que a eclipsa ao nossos telescópios a cada volta ao redor dela, fazendo seu brilho se reduzir. Também temos as variáveis pulsantes, onde seu brilho sobre influência das oscilações físicas da estrela em contração e dilatação. Ver CEFEIDAS. Ainda existem as variáveis explosivas, quando o brilho aumenta centenas de vezes pela explosão estelar. Ver NOVAS.
VELOCIDADE DO ESCAPE - Velocidade mínima para um corpo sem autopropulsão se liberte da atração gravitacional de um astro partindo do solo do mesmo e atingindo o infinito com velocidade final nula.
VENTO ESTELAR - Emissão de partículas carregadas feita por estrelas em todas as direções. No caso do Sol recebe o nome especial de vento solar. Ver VENTO SOLAR.
VENTO SOLAR - São partículas emitidas continuamente pela coroa solar, em geral elétrons e prótons, mas também neutrinos. Atingem velocidades que ultrapassam os 400 km/s e, quando em contato com os gases da alta atmosfera terrestre, produzem as auroras. Ver AURORA.
ZERO ABSOLUTO - É, teoricamente, a temperatura mais baixa possível, onde a entropia possui seu valor mínimo. Nessa temperatura a energia cinética e térmica teriam valor nulo. Na escala Kelvin, a escala absoluta, o valor 0 K equivale a - 273,15 °C e a - 459,67 °F.
