As missões esquecidas

15 de janeiro de 2017

Nestes tempos em que tantas sondas robóticas cruzam o Sistema Solar, há algumas que conseguem, pelo menos durante alguns dias, captar a atenção dos mídia e deixar uma forte impressão na mente do público. Nos últimos meses, Rosetta, New Horizons, ExoMars, são exemplos de nomes que se tornaram bastante conhecidos. Se fizermos um pouco mais de esforço, talvez encontremos quem tenha ouvido falar da Dawn, da Cassini e quem não se lembraria do Curiosity, o rover que percorre a superfície de Marte?

Claro que há muitas outras missões notórias, algumas de grande longevidade, que exploram ou exploraram planetas, satélites, asteroides e cometas. A Messenger em Mercúrio, a Venus Express em Vênus, a Mars Express, a Mars Odyssey, a Mars Reconnaissance Orbiter em órbita de Marte (para não falar da já desativada Mars Global Surveyor), o rover Opportunity ainda a rolar na superfície do planeta vermelho, ao fim de tantos anos (e já alguns depois do “funeral” do seu gêmeo Spirit), a Galileo no sistema de Júpiter. Mas não é dessas que vamos falar. É das outras.

As luas de Galileu

03 de janeiro de 2017


O final do século XV e início do XVI destaca-se por uma turbulência mundial nos campos político, econômico, religioso e científico. Grandes navegações com a descoberta da América, Reforma Protestante e Teoria Heliocêntrica. Neste último caso, o polonês Nicolau Copérnico publicava em 1543 De revolutionibus orbium coelestium. Nele, a nova teoria destronava a Terra do centro do Universo e colocava o Sol, sendo nosso planeta apenas mais um a orbitá-lo.

A Terra vista da Estação Espacial Internacional