19 de setembro de 2016
As luas Fobos e Deimos são as únicas sobreviventes de acordo com um estudo publicado em 04 de julho.
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Acredita-se que as duas luas do planeta vermelho poderiam desaparecer, como aconteceu com as outras. |
Os dois satélites de Marte, Fobos e Deimos, são os únicos sobreviventes de um impacto que gerou outros satélites já extintos no planeta vermelho, revela um estudo publicado em 04 de julho de 2016 na revista científica britânica Nature.
A
pesquisa, conduzida pelo Observatório Real da Bélgica, lança uma nova visão
sobre essas duas pequenas luas, sobre as quais se pensava que poderiam ser
asteroides capturados por Marte e incorporadas na sua órbita.
A
comunidade científica também sugeriu que Fobos e Deimos poderiam ter se
formado a partir de um "disco de detritos" causado após um grande
impacto, semelhante ao que se supõe que criou nossa Lua. No
entanto, era desconhecido até agora por que Marte tem apenas estas duas
luas anãs em vez de uma grande, resultado mais esperado nesse cenário.
Especialistas
do Observatório Real, juntamente com colegas na França e no Japão,
realizaram simulações numéricas para recriar o suposto impacto em
Marte e a evolução do "disco de detritos" espacial.
Eles
descobriram que os satélites maiores tendem a concentrar-se e juntar-se
na parte interna do disco, onde os restos da colisão estão mais
compactados. Em contrapartida, na parte externa, onde
acredita-se que Fobos e Deimos tenham se formado, os detritos espaciais
são mais dispersos e os fragmentos não são capazes de se juntar tão
facilmente.
Os
especialistas também afirmam que a poderosa força gravitacional de um
grande satélite localizado no interior do disco removeria os detritos e
favorecesse a formação de pequenas satélites do lado de fora.
Finalmente, eles apontam que a grande lua interna e o resto dos satélites
exteriores poderiam ter caído sobre o planeta vermelho, deixando como os
únicos sobreviventes Fobos e Deimos.
Estas
simulações explicam por que Marte tem dois satélites, mas também
prevê que o planeta terá apenas um no futuro. A órbita
de Deimos é estável, mas Fobos está gradualmente sendo
atraído para Marte.
O
especialista Erik Asphaug, da Escola de Exploração da Terra e do
Espaço da Universidade do Arizona (EUA), discute o futuro de Fobos em um
comentário também publicado na Nature.
"No passado, pode ter havido muitas luas em torno de Marte, onde as maiores manteriam o sistema e as menores foram as últimas a cair. Fobos poderia ser um retardatário do grupo de pequenas luas que se aproximam seu destino final", diz Asphaug.
CONSULTADO E ADAPTADO DE:
"No passado, pode ter havido muitas luas em torno de Marte, onde as maiores manteriam o sistema e as menores foram as últimas a cair. Fobos poderia ser um retardatário do grupo de pequenas luas que se aproximam seu destino final", diz Asphaug.
CONSULTADO E ADAPTADO DE:
Astrofísica: amo muito tudo isso!
ResponderExcluirGrato pela visita!
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